terça-feira, 25 de maio de 2010

Farpas

Flávio Villanova

O corpo movendo-se de forma repetitiva como uma máquina, uma projeção repetitiva
sobre o corpo máquina, o ruído de uma ação traz impurezas ao ambiente.
Informações ruidosas numa poética repetitiva de uma única ação sob imagens projetadas.
A desumanização proveniente do trabalho tendo a máquina como pseudo-algoz-pós-moderno. A ação repetitiva assume o corpo colocando-o em risco e tensão.

O Tempo das Coisas ou As Coisas do Tempo

Ana Luísa Vasconcellos

Performance inspirada na poesia de Mário Quintana.

Um velho rádio é ligado, o sujeito procura a sintonia de uma estação que lhe agrade;

pára,

ouve

e reaje.

Pague Leve_ "Coletiva"

clique e veja


Coletivo Pague Leve - Artistas Associados _ "Coletiva "

"IRMÃOS DO MUNDO...


MOVAM-SE !!! "





........ e estão se movendo pouco a pouco.

Pague Leve _ individual "Danço sua história de amor"

Marina Pachecco _ "Danço sua história de amor"

"aceitamos: desabafos. histórias de final feliz. histórias am andamento. histórias escritas, ditadas, cantadas, inventadas. "

Pague Leve_ individual " a metáfora do jogo - teoria um "

Morena Paiva _ " a metáfora do jogo - teoria um "

“Dialogo é diferente de debate. Atenção é diferente de tensão. É uma pergunta que se coloca, abra sua escuta interna e tente perceber... Não é sobre um objetivo para ser alcançado.... O propósito é a experiência."

Nova aurora da favela desconexa

Ho e Magoo - Nova aurora da favela desconexa
Desarmonias sonoras em contraste com imagens, slides, pinturas de Goya. A favela enquanto discrepâncias - jazzistas refutadas no ambiente, no espaço performático ainda que incertas suas categorias.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eu-Espelho-Você

Treze Numa Noite.

Ver-se no espelho
Encará-lo de frente
Passear em si
Mergulhar nas fontes de mim e de repente deparar-se com o outro
Ou seria comigo mesma?
Alguém que não conhecia, ou não via há tempos?
Seria outra face de mim? Será que esta eu lembraria?
Recomponho-me, na tentativa de unir os cacos de mim para assim ver-me plenamente

Continua...

Quando temos dois espelhos frente a frente instaura-se 1 infinito.
Na ação 3 infinitos tomam corpo:
Dois nascem dos diálogos olhos-espelho o terceiro se origina do diálogo dos seres que não se
Vêem inteiramente.
Essa conversa de infinitos revela espaços que preenchidos,
Se esvaziam logo em seguida.
O Seu e o Meu em um jogo de espera tensa.

Continua...

Olhar para cacos de uma coisa só
História de trás pra frente
Como um centauro visando
um vazio profundo
Fumaça inexistente presente
impede a percepção de se realizar
O está aqui e metade do que está além...
momento que pode nunca chegar.
Tensão e desejo
Estou em suas mãos
E a possibilidade de ser humana,
inteira outra vez
não cabe a mim decidir.
Joguete de vocês somos nós
Na infinitude de narcisos ou na possibilidade de um desvelar
E o outro enfim estar.

COR COMIGO CARCOMIDA

A artista Letícia trás para o Soper_Formance a ação COR COMIDA CARCOMIDA que ela resume como "o momento de compartilhar um processo pictórico em progresso, que tem como culminância o desprendimento da matéria pictórica de seu suporte, mediada por um diálogo acerca da cor, da pintura e suas interfaces".

Máquina de Fazer Vilões

O trabalho de Amanda Bolsas e Fran Junqueira resume-se em "uma partida travada entre o indivíduo passível de frustrações e o sistema social do qual faz parte, numa desfiguração do sentido de parceria e batalha. Através da estrutura do jogo de probabilidade e estratégia é tensionado o limite entre realidade e fantasia reativado pela potência afetiva do dinheiro".

Bailarina sob polietileno de baixa densidade

A artista Chuava de Nanquim apresntará no Soper_Formance o trabalho Bailarina sob Polietileno de Baixa Densidade. No trabalho uma bailarina gera esculturas através de movimentos realizados sob 4 metros de lona preta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Maneira Pela Qual

A performance A Maneira Pela Qual transita entre o corpo e sua agregação de valores simbólicos de maior ou menor grau de importância estabelecida pela sociedade. A partir de tatuagens provisórias, dessas que vendem em bancas de jornal, inicio um processo de acúmulo de impressões no corpo, formando camadas de cor na pele.
Esse processo pictórico conversa com uma espécie de transe, que é o pintar, o acumular e o repetir gestos de maneira lenta, um corpo exposto porém intocável, a obra acontecendo na frente do público, dentro de uma espécie de nicho no prédio, isolada, quase como um santo em um altar lateral.
Performance de Raphael Couto.

POEMACORPO # 1: EU TÔ TENTANDO

A série POEMACORPO de Pedro Moreira Lima deseja, como o seu título já denota, uma radical corporeificação da palavra. Um jeito de palavra nômade que, repetidamente escrita nas paredes do espaço GOMO, romperá com a linha da pauta convencional pra se reproduzir também na estrutura física do seu autor.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Delikat

Lippe Muniz é um artista que não vê barreiras entra as diferentes linguagens da arte. Em sua produção flerta com os mais variados meios de expressão, assim como com diversos materias. Investigando temas relacionados as crises humanas, Lippe apresentará a performance Delikat. Abaixo uma breve descrição da obra:
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Um jovem homem elegantemente vestido ajoelha-se perante uma parede e uma inesperada caixa cinza. Num gesto absurdo retira de seus bolsos cigarros e guloseimas. Isolado, ele fuma incansavelmente. Para cada cigarro fumado uma nova guloseima é retirada. As cinzas vão sendo deixadas no interior da caixa, enquanto que as guloseimas se amontoam ao lado. Absorto em sua ação intimista e contínua o homem experimenta o sabor da nicotina e sua solidão, o prazer do fumo e sua dependência. De um ato simples e simbólico advém o instante poético da obra, a tensão entre o prazer e a morte, a introspecção e o isolamento. Após a ação os detritos restantes, cinzas de cigarro, guloseimas e caixa, serão transformados em um objeto.

RESPIRO

O coletivo carioca Para Raio dedica-se a performance e apresentará no Sóper_formance o trabalho RESPIRO.

As cinco integrantes do grupo iniciam a performance pintando umas nas outras a palavra RESPIRO. Em seguida expandem o simples gesto da escrita para a pele do público. O ritmo importa, a consciência importa, o ar do outro aproxima. O contato extrapola a mecânica, é gravar um encontro. Vestígios de um estar. Reproporcionar o pulso. Sensoriar o fluxo.