Treze Numa Noite.
Ver-se no espelho
Encará-lo de frente
Passear em si
Mergulhar nas fontes de mim e de repente deparar-se com o outro
Ou seria comigo mesma?
Alguém que não conhecia, ou não via há tempos?
Seria outra face de mim? Será que esta eu lembraria?
Recomponho-me, na tentativa de unir os cacos de mim para assim ver-me plenamente
Continua...
Quando temos dois espelhos frente a frente instaura-se 1 infinito.
Na ação 3 infinitos tomam corpo:
Dois nascem dos diálogos olhos-espelho o terceiro se origina do diálogo dos seres que não se
Vêem inteiramente.
Essa conversa de infinitos revela espaços que preenchidos,
Se esvaziam logo em seguida.
O Seu e o Meu em um jogo de espera tensa.
Continua...
Olhar para cacos de uma coisa só
História de trás pra frente
Como um centauro visando
um vazio profundo
Fumaça inexistente presente
impede a percepção de se realizar
O está aqui e metade do que está além...
momento que pode nunca chegar.
Tensão e desejo
Estou em suas mãos
E a possibilidade de ser humana,
inteira outra vez
não cabe a mim decidir.
Joguete de vocês somos nós
Na infinitude de narcisos ou na possibilidade de um desvelar
E o outro enfim estar.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir... e o espelho se quebrou ...
ResponderExcluirno mesmo momento a segunda unha carcomida se desprendeu e seguiu ...